O cogumelo é uma substância que tem sido utilizada há milênios em diversas culturas, inclusive no cristianismo. Há muitos registros históricos e literários que indicam a presença do cogumelo em práticas religiosas, especialmente na Sibéria, onde é conhecido como Amanita muscaria.

Um livro que trata do assunto é “The Sacred Mushroom and the Cross: A Study of the Nature and Origins of Christianity within the Fertility Cults of the Ancient Near East”, escrito pelo antropólogo e etnobotânico John Marco Allegro. O livro propõe a teoria de que os primeiros cristãos usavam o cogumelo como um sacramento para alcançar experiências místicas e divinas.

Outro livro importante é “The Road to Eleusis: Unveiling the Secret of the Mysteries”, de R. Gordon Wasson, Albert Hofmann e Carl A. P. Ruck. Este livro discute a importância do cogumelo na antiga religião grega e em particular no ritual de Eleusis, que envolvia a ingestão de uma bebida misteriosa e considerada sagrada pelos iniciados.

Além desses livros, há muitos outros que abordam a presença do cogumelo em diversas culturas e tradições religiosas ao longo da história, incluindo a cultura maia e asteca. No cristianismo, a relação do cogumelo com a religião é objeto de estudo e debate, com algumas teorias sugerindo que ele pode ter sido usado por cristãos primitivos para alcançar um estado de comunhão com Deus.

No entanto, é importante ressaltar que o uso do cogumelo no contexto religioso deve ser realizado com cautela e responsabilidade, uma vez que seu uso pode trazer riscos para a saúde física e mental do usuário. Além disso, muitas práticas religiosas que envolvem o uso do cogumelo foram proibidas ou condenadas ao longo da história, e seu uso não é legalizado em muitos países.

Existem diversas obras que abordam o uso de cogumelos em diferentes culturas e religiões. Alguns exemplos incluem:

  • “Food of the Gods: The Search for the Original Tree of Knowledge”, de Terence McKenna, que explora a teoria de que o cogumelo teria sido a fonte da árvore do conhecimento no Jardim do Éden.
  • “The Mushroom and the Cross: A Brief History of the Use of the Amanita Muscaria in Christian Art”, de John A. Rush, que analisa a presença do cogumelo na arte cristã medieval.
  • “Sacred Mushrooms of the Goddess: Secrets of Eleusis”, de Carl A. P. Ruck, Mark A. Hoffman e J. Daniel Staples, que discute o papel dos cogumelos na antiguidade clássica, especialmente na religião grega antiga.
  • “The Sacred Mushroom and the Cross: A Study of the Nature and Origins of Christianity within the Fertility Cults of the Ancient Near East”, de John M. Allegro, que argumenta que os cogumelos psicoativos foram fundamentais para o desenvolvimento das religiões abraâmicas, incluindo o cristianismo.
  • “Plants of the Gods: Their Sacred, Healing, and Hallucinogenic Powers”, de Richard Evans Schultes, Albert Hofmann e Christian Rätsch, que explora o uso de plantas e cogumelos psicoativos em diferentes culturas ao redor do mundo.
  • “The Mushroom in Christian Art: The Identity of Jesus in the Development of Christianity”, de John A. Rush, que discute a presença de imagens de cogumelos em arte cristã medieval e sugere que o cogumelo era considerado um símbolo de divindade.
  • “The Psychedelic Gospels: The Secret History of Hallucinogens in Christianity”, de Jerry B. Brown e Julie M. Brown, que argumenta que os cogumelos psicoativos eram utilizados em rituais religiosos no cristianismo primitivo.

É importante destacar que as ideias apresentadas nesses livros nem sempre são aceitas pela comunidade científica, e que o uso de substâncias psicoativas pode ser perigoso e deve ser realizado com precaução e acompanhamento médico.

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Fonte: Instituto Makia® www.makia.com.br
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