A teoria de que os cogumelos psicoativos desempenharam um papel importante na evolução dos seres humanos tem sido objeto de debate e pesquisa nas últimas décadas. Acredita-se que os cogumelos alucinógenos, como o Psilocybe cubensis, foram consumidos pelos nossos ancestrais há milhares de anos e podem ter contribuído para o desenvolvimento da nossa consciência e da nossa capacidade de pensar simbolicamente.
No livro “Food of the Gods: The Search for the Original Tree of Knowledge” (1992), o pesquisador Terence McKenna sugere que o consumo de cogumelos alucinógenos pelos nossos ancestrais foi um fator crucial na evolução da nossa espécie. McKenna argumenta que os cogumelos psicoativos aumentaram a capacidade do cérebro humano para processar informações, estimulando a criação de novas conexões neurais e levando a um aumento na inteligência e criatividade humana.
Além disso, McKenna afirma que os cogumelos psicoativos foram responsáveis pela formação das primeiras culturas humanas e religiões, fornecendo uma conexão direta com o divino e ajudando a formar sistemas de crenças complexos. Ele acredita que os cogumelos psicoativos foram o “fruto proibido” da Bíblia, a árvore do conhecimento que permitiu que Adão e Eva discernissem entre o bem e o mal.
No livro “The Cosmic Serpent: DNA and the Origins of Knowledge” (1998), o antropólogo Jeremy Narby sugere que os efeitos dos cogumelos psicoativos estão intimamente relacionados à nossa compreensão do universo e da vida. Narby argumenta que os cogumelos psicoativos permitem que os seres humanos “vejam” as informações contidas no DNA, permitindo um acesso direto ao conhecimento ancestral e a uma compreensão profunda da natureza e do universo.
Embora essas teorias sejam controversas, a pesquisa moderna em psicologia e neurociência sugere que os cogumelos psicoativos podem realmente ter um efeito positivo na saúde mental e na criatividade. Estudos mostraram que a psilocibina, o principal composto psicoativo dos cogumelos, pode melhorar o humor, reduzir a ansiedade e a depressão, aumentar a criatividade e a empatia, e ajudar na cessação do tabagismo.
A teoria de que os cogumelos psicoativos foram responsáveis pela evolução da nossa espécie é uma ideia fascinante e inspiradora, embora seja difícil de provar ou refutar. No entanto, é inegável que os cogumelos psicoativos têm um papel importante na história e cultura humana e continuam a ser objeto de pesquisa e exploração científica para entender melhor seus efeitos e potencial terapêutico. Ainda há muito a ser descoberto sobre a relação entre os cogumelos psicoativos e a nossa consciência, mas é certo que eles têm um lugar importante na história da humanidade e na compreensão do universo. O estudo dos cogumelos psicoativos pode levar a avanços significativos na compreensão da mente humana e da nossa conexão com o mundo natural.
No Instituto Makia não utilizamos quaisquer substâncias que alterem a consciência em nossos retiros, cursos ou vivências. No entanto estamos sempre estudando e pesquisando novas Medicinas da Terra que possam auxiliar e acelerar o processo de cura e evolução do ser humano.
Fonte: Instituto Makia® www.makia.com.br
Este texto pode ser copiado e reproduzido desde que o conteúdo não seja modificado de modo algum, e a fonte seja citada.
Makia, desde 2015 ajudando a despertar a essência do amor incondicional no ser humano
Confira nossos próximos Cursos e Retiros em nossa agenda eventos.makia.in e acompanhe nosso Instagram para ficar por dentro de nossas novidades instagram.com/makia.instituto